O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP) decidiu que não pedirá a proibição da Marcha da Maconha em Porto Alegre. Segundo o promotor Fabiano Dalazen, o evento será monitorado pela Brigada Militar para que não haja apologia ao uso de drogas.
Durante reunião com organizadores da Marcha, ficou acertado que a manifestação será somente uma reivindicação pela liberação da maconha. O Ministério Público pediu que adolescentes não participem do evento. A Marcha está marcada para a tarde de sábado.
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O que chama a atenção na decisão do MP, é a declaração de que "o evento será monitorado, para que não haja apologia ao uso de drogas. Reivindicar a liberação da maconha, que é uma droga, já não é fazer apologia ao uso? No site que divulga a marcha não existe nenhuma declaração que o uso da maconha será para fins terapêuticos ou medicinais, eles defendem o uso de entorpecentes de forma indiscriminada.
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Os organizadores tiveram a manifestação proibida em São Paulo, Salvador e João Pessoa, outras duas marchas também foram adiadas, segundo o próprio site da organização: em Goiânia e Fortaleza. Além disso, o Ministério Público da Bahia pediu investigação do site que divulga a marcha, alegando que é crime induzir, instigar ou auxiliar alguém no uso indevido de drogas.
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Um dos defensores da necessidade de rever a legislação é Fernando Henrique Cardoso. Leia a matéria.
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