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19 de mai. de 2009

Divisão no PDT adia CPI contra Yeda


Depois de duas horas de reunião hoje (19) a bancada do PDT se dividiu e não oferecerá apoio em bloco à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades que teriam sido cometidas por agentes públicos do governo do Rio Grande do Sul. Como apenas metade dos deputados do partido vai aderir, o requerimento fica inviabilizado, porque tem 15 assinaturas - nove do PT, uma do PC do B, duas do PSB e três do PDT - das 19 necessárias para a aprovação. O DEM promete oferecer a 18ª e a 19ª, desde que apareçam a 16ª e a 17ª, que os proponentes não têm onde buscar, pelo menos na conjuntura atual.
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A decisão foi comemorada no Piratini pela equipe do governo. O chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, considerou a CPI como assunto encerrado. "O Rio Grande do Sul está dizendo, através de nossos deputados, ´deixem a governadora trabalhar´", afirmou.
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Como sempre, algumas negociações devem ter ocorrido por debaixo dos panos, afinal o Rio Grande também é Brasil. Se o PSOL tivesse representantes na Assembleia Legislativa, talvez a lista estivesse completa, mas o partido não teve força para eleger um representante, seu melhor nome está em Brasília, Luciana Genro, que não poupa verbos para para acusar Yeda.
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Recentemente em visita à Pelotas, a filha de Tarso Genro disse em um programa de rádio local, que Yeda era chefe de uma quadrilha que se instalou no Palácio Piratini.

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