Em reunião com a base governista da Câmara Municipal, o prefeito Adolfo Antonio Fetter não só apresentou o projeto de lei aos parlamentares, como falou sobre a dificuldade de reajuste salarial em índices acima da inflação: 5,53%. No encontro – do qual participaram os vereadores Ademar Ornel (DEM), José Sizenando (PPS), Eduardo Leite (PSDB), Waldomiro Lima (PRB), Eduardo Macluf (PP), José Inácio de Jesus (PDT), além do procurador geral Saad Amin Salim e do secretário de Governo, Abel Dourado –, o chefe do Executivo enfatizou os ganhos que 80% do funcionalismo já receberam desde janeiro deste ano.
.Em quase duas horas de discussões, o prefeito, em vários momentos, fez questão de frisar: “Já receberam aumento salarial 5.346 servidores, desde fevereiro por conta do reajuste do mínimo, e 343 municipários desde janeiro, contingente que ganha complementação de piso”. Portanto, contabiliza Fetter, o universo de 5.689 funcionários, além de perfazerem 80% dos mais de sete mil municipários, respondem pelo acréscimo de R$ 400 mil mensais ao erário público. E que, somente a aplicação para todos os servidores, do índice da inflação, geraria mais R$ 400 mil de gastos na folha de pagamento da Prefeitura.
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O fato é que 80% dos servidores, palavras do prefeito, ganham menos que o salário mínimo nacional nescessitando de complementação salarial. Este é um problema antigo para os servidores que não veem perspectivas de ganhos reais, enquanto não for votado um plano de cargos e salários que se arrasta pelos gabinetes por mais de cinco anos.
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