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12 de mai. de 2009

Triplo homicídio em Novo Hamburgo, pode ter mudanças no rumo das investigações

A promotoria pública de Novo Hamburgo deverá investigar alguns fatos novos, revelados por depoimentos de testemunhas no caso do homicídio triplo, que podem determinar novos rumos para o caso.
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Em depoimento, o porteiro do prédio Residencial Vitória Régia local onde morava o casal D'Ávila, declarou que na manhã de 11 de abril por volta de 9 horas, recebeu na portaria do prédio, um arranjo de flores destinado a empresária Roselani D'Ávila. Segundo o porteiro, o marido da empresária Flávio D'Ávila, ficou muito irritado porque entre as flores havia uma calcinha de mulher. Flávio perguntou pelo interfone se havia uma sacola para Roselani e foi buscar o objeto. Ao deparar com o conteúdo, não escondeu a raiva e insistiu com o funcionário para que contasse quem era o remetente, já que não havia cartão.
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Na manhã seguinte, uma mulher dizendo-se amiga da empresária, foi ao prédio fazer uma visita mas não subiu ao apartamento, aguardou Roselani descer, e na rua, a duas conversaram por mais de meia hora, sendo que não era a primeira vez que a tal amiga visitava Roselani, e como das outras vezes, mantinha conversas demoradas com a empresária no lado de fora do prédio. Segundo o porteiro, a mulher é morena clara de cabelos crespos, baixa estatura e obesa. Ela fazia as visitas em um Gol preto.
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O promotor Eugênio Paes Amorim, quer saber agora se existe alguma relação da visita da misteriosa mulher com o crime, pois menos de 48 horas depois, na madrugada de terça, a empresária mata o marido esfaqueando-o no pescoço, e depois tira a vida da irmã Rosângela de Freitas e da sobrinha Maria Francisca. As investigações vão à procura da origem do presente, e da identidade da amiga desconhecida.
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O delegado Nauro Osório Marques, pretende reinquirir o porteiro ainda nesta semana.

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