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11 de mai. de 2009

Sacola plástica - uma praga


Nosso país é o paraíso das embalagens plásticas. Quando compramos alguma coisa, ficamos sempre no aguardo da sacolinha, esta maldita embalagem que faz parte do nosso dia-a-dia e, ao que parece não podemos viver sem “ela”. “Ela” foi incorporada à nossa vida pela praticidade e comodismo. Farmácia, supermercado, loja de roupas, qualquer situação que envolva consumo, lá está “ela”.
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Fabricada em longa escala, “ela” é feita de resina sintética originada do petróleo, não é biodegradável. Alguns cientistas calculam que ela resiste na natureza por 500 anos. É a nossa herança para os filhos dos filhos dos nossos netos.
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Dizem que o grande culpado é Alexander Parkes, químico e inventor inglês, que desenvolveu o primeiro material plástico em 1862, mas esta é uma desculpa daqueles que não desenvolveram uma consciência ecológica.

Existe hoje uma preocupação mundial com os graves problemas ambientais provocados pelas sacolas e a forma de descarte. Criou-se um péssimo hábito de reutilizar como embalagem para o lixo. Uma forma econômica para nós, porém catastrófica para a natureza. Sacolas de plástico estão poluindo rios e córregos e entupindo bocas-de-lobo, provocando alagamentos, e alterando a paisagem das cidades brasileiras.
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Em alguns países, como por exemplo, na Alemanha, quem não anda com sua própria sacola a tiracolo para levar as compras é obrigado a pagar uma taxa extra pelo uso de sacos plásticos. Uma lei aprovada em 1991 obriga os produtores e distribuidores de embalagens a receber de volta e reciclar seus produtos.
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Enquanto por aqui não existe esta preocupação, somos obrigados a conviver com imagens como essas das fotos tiradas na Avenida Bento Gonçalves, centro de Pelotas, onde sacolas e sacos plásticos tomam conta da paisagem urbana.
Postado por Anna Maria

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