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2 de mai. de 2009

Erechim - Quatro homicídios em dois dias

Entre a madrugada de quinta e a noite de sexta-feira, quatro pessoas morreram baleadas em Erechim.
Na madrugada de quinta-feira a comunidade de Erechim ficou chocada com a morte de dois rapazes. Alexandre Felipe Sartori Ribeiro, 20 anos, levava Patrícia Fátima Toígo, 19 anos, para casa, levou um tiro no toráx e Patrícia um tiro na cabeça e dois nas costas. O ex-namorado de Patrícia, Leandro Badalotti, 22 anos, que estava no local, levou um tiro na cabeça.
Alexandre ainda foi socorrido, mas morreu antes de chegar ao hospital, Leandro morreu no local, e Patrícia foi internada em estado grave no Hospital Santa Terezinha, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos, e teve morte cerebral por volta das 11hs de quinta-feira (30). Os assassinatos ocorreram por volta das 3h, na Rua Marcelino Ramos, no centro da cidade, em frente à casa de uma tia da garota.
Ao lado do corpo de Leandro, foi encontrado um revólver calibre 38, usado no crime. De acordo com testemunhas, Leandro chegou de moto atirando contra o casal. Alexandre foi atingido no tórax, ainda na direção do carro, um Golf que ele acabara de estacionar. Patrícia fugiu tentando entrar em casa quando foi atingida pelo primeiro disparo. Badalotti ainda teria recarregado a arma antes de disparar mais duas vezes contra a ex-namorada, no corredor de entrada do prédio. Depois, o rapaz ainda atirou contra a própria cabeça.
A tia de Patrícia contou à polícia que a sobrinha e Badalotti haviam encerrado há uma semana um relacionamento afetivo e que desde então a menina estaria morando com ela.
A página de Orkut de Patrícia revela que ela vinha sendo vigiada por Badalotti, que de forma obsessiva acessava páginas de amigos da garota. Alexandre Ribeiro, natural de São Paulo, estava há pouco tempo na cidade, e acabara de conhecer Patrícia.
A quarta morte ocorreu nesta sexta-feira, Dejair Padilha, 26 anos, foi morto a tiros na Rua Santa Alice, bairro Cristo Rei. Segundo testemunhas, o autor dos disparos fugiu do local tripulando uma motocicleta.
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Tudo indica que este será mais um final de semana violento no estado. O que se lastima é morte frequente de jovens, pessoas com um futuro promissor que perdem a vida por motivos fúteis. Esta banalização da violência que atinge todas as classes sociais, deixa famílias em pânico toda vez que um filho sai às ruas em nosso estado. Está faltando medidas mais efetivas por parte do estado para reduzir esse crescimento desenfreado da violência no Rio Grande do Sul.

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