Nunca, depois de 1º de maio de 1994, o Brasil foi mesmo. Na sétima volta do GP de San Marino, em Ímola, a Williams pilotada pelo brasileiro Ayrton Senna, 34 anos de idade 10 anos na F-1, saiu da curva Tamburello, com a barra de direção quebrada, e bateu de frente, a 250 km/h, no muro de cimento. Naquele momento o mundo via estarrecido o final de uma carreira brilhante. O Brasil perdia um ídolo, perdia a razão de acordar cedo nas manhãs de domingo.
Naquele 1º de maio, Ayrton largou na pole position. Ele não queria correr, o acidente incrível de Rubens Barrichello, e a morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger, deixaram Senna preocupado com a segurança dos pilotos, e ele queria mudanças. Logo na largada outro acidente, depois da liberação da pista, Senna acelerou pela última vez.
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Ayrton Senna estreou na F1 em 1984 e disputou 161 Grandes Prêmios. Foram três títulos mundiais (1988, 1990 e 91), 41 vitórias, 65 pole positions e 80 pódios. O piloto competiu pelas equipes Toleman, Lotus, McLaren e Williams. Pela escuderia de Frank Williams, o brasileiro realizou o seu primeiro teste com um carro da categoria em 1983 e quebrou o recorde do circuito de Donington Park.
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Hoje, quinze anos depois, o Brasil ainda espera o surgimento de uma estrela que brilhe com intensidade, como a de Senna brilhou nos domingos da Fórmula 1.
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