
O presidente boliviano entrou num mato sem cachorro, a oposição não quer ceder, e Evo não quer morrer de fome, pois não chegaria a tão sonhada reeleição. O jeito é apelar para o sentimentalismo do povo, pressão no senado. Enquanto isso na ilha de Fidel, Chaves e Fidel se reúnem e prestam apoio ao presidente boliviano.
Os gerentes latino-americanos querem de qualquer forma o poder, são mais que presidentes, são donos. Assim é que funciona a Latrina - América, muito falatório demagogo e pouca a rigor, nenhuma defesa dos interesses nacionais. A nova constituição boliviana, que previa extinção do latifúndio, considerando todas as propriedades acima de 5 mil hectares como latifúndios, na realidade não tinha efeito retroativo, os direitos dos proprietários de terras que possuíam acima de 10 mil hectares foram respeitados. Uma verdadeira demonstração de cinismo, já que na Bolívia todas as terras têm proprietários, apesar da desatualização do cadastro rural. Com isso seria algo absurdo buscar ou frear o aparecimento de novos proprietários de terras com extensão superior aos 5 mil hectares. E é em nome desta nova constituição que Evo faz sua greve, mascando sua folhinha de coca e tomando seu chá de camomila, neste domingo de Páscoa, a espera do milagre da reeleição.
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