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28 de abr. de 2009

Colônia Z-3 - Medo e insegurança

A família de Sathália Pinto da Rocha, encontrada morta no sábado (25), continua recebendo ameaças pelo telefone celular, e tomou a decisão de abandonar a residência na Z-3. O novo endereço é mantido em segredo.
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A jovem de 19 anos havia desaparecido no dia 19, foi encontrada enterrada próximo da ponte do Arroio Totó no caminho entre as praias do Laranjal e a colônia de pescadores Z-3, segundo o laudo do DML, Sathália ingeriu areia e foi enterrada viva após sofrer agressões físicas.
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O corpo da jovem foi encontrada após uma mensagem de celular enviada pelo suposto assassino ao pai de Sathália, dando coordenadas do local. A partir dai, o pai da jovem acompanhado de uma vizinha e dois policiais militares foram até o local indicado.
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A policia investiga o caso, partindo dos indícios deixados em mensagens dos supostos assassinos que cobravam uma dívida de R$ 30 mil. Segundo informações de vizinhos da vítima, ela e o namorado eram usuários de crak, e por várias vezes havia desaparecido de casa, tendo até passado um tempo em uma casa de prostituição em Canguçu, retornando para a Colônia Z-3, depois que parentes a encontraram em uma chácara que cuidava de crianças.
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No domingo, antes de desaparecer, a jovem teria passado o dia na casa dos pais com a filha, por volta das 17h30min, Sathália pediu para uma das vizinhas cuidar da criança enquanto sairia para dar uma volta. Depois disso, não foi mais vista.
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O homicídio de Sathália é o 26º ocorrido na cidade neste ano, dois a mais que em todo o ano de 2008.

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