O promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim, que fará a acusação de Roselani D´Ávila durante a ação criminal e no possível júri popular, desistiu nesta quinta-feira de requerer a internação no Instituto Psiquiátrico Forense, na capital, para impetrar sexta-feira a prisão preventiva. "A frieza dela no depoimento me surpreendeu. Escreveu cartas ao lado do marido morto e levou a sobrinha para passear horas antes de matá-la, de modo que o suicídio pode ter sido forjado. Vou aguardar o laudo psiquiátrico e as investigações para decidir qual o melhor local de reclusão quando receber alta", argumenta. Amorim foi hoje à noite ao Hospital Municipal para conversar com Roselani, mas não conseguiu. "Ela está sedada."
.
A empresária está com a prisão em flagrante homologada pela juíza Nara Saraiva e pode ser condenada de 36 a 90 anos de prisão pelos três homicídios. Para o advogado Carlos D´Ávila, o quadro psicológico da indiciada deve ser um atenuante. "Ela responderá dentro dessa situação de total insanidade. Uma pessoa incapaz." O advogado concorda que a cliente permaneça algemada no leito hospitalar. "É para sua própria segurança, já que tentou o suicídio."
Nenhum comentário:
Postar um comentário