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30 de dez. de 2008

Guerra por orgulho

Os senhores da guerra não se importam com o número de mortos entre os seus, desde que os inimigos morram. Em quatro dias de conflito, morreram mais israelenses que durante todo o ano de 2008, e a ação que era apenas represálias aos ataques com mísseis do Hamas, trasformou-se em guerra.

Israel prepara-se para uma invasão por terra, agentes da inteligência israelense calculam em 15 mil o número de soldados do Hamas, e consideram que com 10 mil soldados, Israel aniquilaria com as forças do Hamas em no máximo 14 dias. Com um exército profissional e com um poder bélico infinitamente superior ao do inimigo, o maior problema de uma investida por terra será a revolta da população civil, e consequentemente, um número ainda maior de vítimas que já ultrapassam à 360 mortos no lado palestino.

A guerra para israel serve para devolver a seu exército o antigo orgulho, perdido em 2006 quando foi derrotado pelo Hezbollah. Durante esse tempo de calmaria, houve várias reformas no exército israelense. Todas as unidades foram reformuladas e modernizadas. A mesma reestruturação foi aplicada às forças aéreas, principalmente aos "drones", aviões não tripulados, usados para a vigilância da região de Gaza e do sul do Líbano.

O Hamas, também reforçou seu arsenal. Túneis ligando Gaza ao Egito, serviam para levar alimentos e armamentos. O Hamas conta com 15 mil soldados bem armados e 20 mil foguetes.

O grande risco nesta retomada do orgulho militar e do espírito de invensibilidade perdidos em 2006, é se por acaso Barak Obama não reate o diálogo com o Irã, e as sanções econômicas impostas não quebrem as resistências Iraniana, que Israel resolva bombardear as instalações nucleares do Irã para acabar com a grande ameaça da bomba, e a promessa do presidente Mahmud Ahmadinejad, de riscar Israel do mapa.

Vamos esperar que os senhores da guerra tenham consciência do mal que a guerra traz à humanidade, e que em 2009 a paz retorne ao Oriente Médio.

Assista o vídeo.

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