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27 de jan. de 2010

Venezuela sufocada



Chavez, o amigo de Lula, está sufocando o povo venezuelano que aos poucos, começa a soltar os gritos contidos na garganta.

A retirada do ar de canais de tv opositores ao regime chavista, os constantes cortes de energia, a desvalorização do povo e o clima de insegurança levaram a população às ruas para manifestar seu repúdio ao governo de Hugo Chaves.

Mesmo com a morte de dois estudantes durante um protesto em Mérida, a população não parou os protestos. Chavez por sua vez, intimida e puni aqueles que o enfrentam, uma verdadeira perseguição política a todos os meios de comunicações que se negam a divulgar os discursos do mandatário.

Não é só o povo que está mostrando-se contra Chaves, seus proprios aliados estão abandonando o barco da ditadura bolivariana. Nos últimos dias homens do governo pediram demissão ou renunciaram,  Ramón Carrizalez, ex-ministro da defesa, Yuribí Ortega, ministro do Ambiente também renunciou e o caso mais recente, foi do presidente do Banco de Venezuela, Eugenio Orellana Vasquez, que renunciou alegando problemas de saúde.

O discurso maluco de Chaves não impediu que a Venezuela mergulhasse na recessão em 2009. Com uma inflação recorde de 25,1% no ano passado, e com expectativas de um crescimento ainda maior em 2010, agravada pela desvalorização do bolívar no início do mês. Chaves, garantido no governo, viaja pela américa procurando apoio a suas ideias, uma delas é combater a inflação com  repressão polical.

O exemplo de democracia que contagiou Mercadante, Suplicy, Berzoine e Lula, é este que usa a força de repressão do estado para conter os contrários ao regime autoritário. E a prosperidade que era de dar inveja a qualquer república latina, está cada vez mais ameaçada com as decisões hostis do comandante Chaves.

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