Leonardo Prudente, deputado sem partido, aquele que sem mais espaço nos bolsos colocou dinheiro nas meias, voltou à presidência da Câmara do DF, sob protestos do PT do Distrito Federal que quer explicações da Câmara.
Prudente contou com o parecer da Procuradoria da Câmara que considerou não haver impedimento para seu retorno ao comando da Casa. Prudente havia entrado com um pedido de licença de 60 dias, mas retornou antes do término do período. Ele voltou prometendo ser isento nos processos que pedem o impeachment do governador Arruda do DF.
A manobra do ex-DEM, foi provavelmente, para evitar que Cabo Patrício (PT) estivesse na presidência da casa no julgamento do processo de seu ex-colega de partido e de deputados distritais acusados de envolvimento no esquema de corrupção em que Arruda é acusado de comandar o suposto esquema de propinas, o Mensalão do DEM.
No País do Vale Tudo, o suposto esquema de propinas gravado em vídeo durante a Operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal, aos olhos da Procuradoria da Câmara do DF, parece não passar de uma marolinha incapaz de atingir os envolvidos. O que se viu nas gravações não aconteceu. Os maços de dinheiro não eram verdadeiros. Os acusados caíram em uma armação. Tudo não passou de um engano. Que diferença pode ter alguns milhares de reais nas meias de um deputado, se milhões são desviados ou usados para ações menos nobres em esferas mais altas.
Sinto um cheiro de aliche no ar, a pizzaria Brasil produzindo sem parar.
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