Os planos de promover uma terceira edição da Feira Nacional do Pêssego foram adiados depois da avaliação do presidente da Fenapêssego, e secretário do Desenvolvimento Rural, Lélio Robe, à atual situação dos produtores de Pelotas.
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Sem garantias de comercialização da safra, em função da redução da venda das conservas pela indústria local com a abertura do país à importação de pêssegos argentinos e chilenos, o integrantes da comissão organizadora decidiram priorizar o fortalecimento do setor, por meio de incentivo ao consumo e padronização do produto, antes de investir em um evento nacional.
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Na verdade há muito tempo o produto das culturas locais vem perdendo espaço no mercado. Nos últimos anos foram agregados mais de 5 mil ha de pomares em nosso estado, sendo que muitos deles já se encontram em produção, mas não é o que se observa em nossa região, basta visitar nossa colônia para ver que o pessegueiro está desaparecendo do sistema adotado pelos agricultores de base familiar.
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A "Metade Sul" do estado, que compreende 29 municípios produtores de pessêgo, e concentra mais de 90% da produção do Rio Grande do Sul, tinha nossa cidade como polo produtivo, mas o fechamento de várias indústrias, e a falência da agroindústria familiar, desmotivou os produtores que hoje lutam pela sobrevivência e não estão preparados para atender à projetos como a Fenapêssego.
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