A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta terça-feira (6) que a base do governo deve ter apenas uma candidatura para suceder o presidente Lula em 2010. É a primeira vez que ela defende uma coalizão de governo em torno de apenas um nome.
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Em nome da continuidade, Dilma se reuniu na noite desta terça-feira com a cúpula do PDT para negociar o apoio do partido para o ano que vem. Carlos Lupi (PDT), ministro do Trabalho confirmou seu apoio a candidatura única, o difícil vai ser convencer os outros partidos. O PSB não abre mão da candidatura de Ciro Gomes, o PMDB e PTB ainda negociam as bases do apoio (a velha troca de favores). Outros partidos menores ( PCdoB, PRB) abriram mão de concorrer para dar apoio a Dilma.
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O medo da candidata Dilma é de que os votos da base de apoio de Lula se dissolvam entre candidatos que fazem ou fizeram parte do governo, e que ela corra o risco de não avançar para o segundo turno em 2010. Na sexta-feira ela disse que não estava preocupada e considerava normal sua queda nas pesquisas e o avanço de Ciro e Marina (PV). Entretanto, não pode menosprezar a tendência do eleitorado e a única saída é forçar uma candidatura única e esperar a transferência de votos à sua candidatura.
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