Gerentes de agências bancárias de Rio Grande, procuraram a câmara de vereadores a fim de discutir uma lei municipal que estipula o tempo máximo de espera para as filas, em 15 minutos. A lei está em vigor desde novembro de 2006 e prevê desde uma multa, até a suspensão do alvará de funcionamento do estabelecimento bancário que descumprir o que diz a lei.
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A justificativa para o pleito, é que as pessoas que buscam atendimento pessoal, não tem necessidade do mesmo, pois os bancos estão aparelhados com o serviço de altoatendimento, que suprem as necessidades das pessoas, e que a demanda desnecessária acaba acumulando o serviço e, por isso, o tempo determinado por lei deve ser flexibilizado. Os bancos solicitam a mudança para 30 minutos das terças-feiras em diante, e nas segundas, pós-feriados e em dias de pagamento, 45 min.
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Alguns vereadores ficaram sensibilizados e prometeram colocar em debate a proposta dos bancos. Eles ainda citaram como exemplos, o tempo de espera em filas de supermercados e filas do Inss. Júlio Martins (PCdoB) e Alexandre Lindenmeyer (PT) foram contra a alteração da lei.
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Júlio Martins declarou que a lei foi feita em prol dos clientes que ficavam muito tempo nas filas, e dos funcionários, que eram demitidos e substituídos por máquinas, e que os bancos têm condições de ampliar seu quadro funcional, o que faria com que os 15 minutos fossem suficientes.
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O que os vereadores devem levar em conta, é que nenhum outro setor de atividade econômica é capaz de apresentar resultados próximos aos dos bancos.
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Em 2007, o lucro dos 3 maiores bancos do Brasil foi R$ 20 bilhões, o dobro de 2006. Em 2008 não foi diferente. Somente a Caixa, teve um crescimento de 90% no segundo semestre, ficando 62% superior a 2007 com R$ 4 bilhões de lucro. Não é possível traçar um comparativo com um supermercado que faz investimento em pessoal, em tecnologia, em imóveis visando sempre prestar o melhor serviço a seus clientes, além de empregar 30 vezes mais trabalhadores que uma agência bancária.
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