A Uniban (Universidade Bandeirante) noticiou em jornais deste domingo e que já circulam neste sábado, que expulsou a aluna Geisy Arruda, a jovem que foi para a aula na universidade com um vestido curto e sofreu assédio coletivo de centenas de estudantes. No texto publicado, a universidade diz que a moça adotou uma “postura incompatível com o ambiente da universidade” e que ela provocou os colegas ao fazer “um percurso maior que o habitual”, desfilando todo o seu “desrespeito aos princípios éticos, à dignidade acadêmica e à moralidade”.
A decisão da universidade contraria todos os princípios que uma universidade deveria proteger, entre um deles, o direito a individualidade. Com esta medida a Unibam compactua com a massa de acossamento que agrediu a moral da jovem, invertendo os valores morais que ela julga estar defendendo. A violência do linchamento moral a que esta moça foi submetida por fim obteve sucesso, seus agressores saem impunes, a vítima foi considerada culpada.
A universidade considerou a atitude dos agressores como uma atitude em "defesa do ambiente escolar", abrindo assim o caminho para outros grupos que amanhã poderão perseguir os negros, os nordestinos, os deficientes e todos outros estereótipos que não se enquadrem nos ideais "nazifacistas" da decisão.
Postado por Anna Mariaanna.ajuris@yahoo.com
Um comentário:
Esta universidade é um antro de talibãs, estudantes e diretores. Esqueceram que aqui é o Brasil, que estamos no século XXI, que o nosso presidente mija em público e nem porisso expulsaram ele de Brasília.
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