Os hondurenhos começaram a votar às 11h (hora de Brasília) em uma das nas eleições mais polêmicas e tensas de sua história. Os eleitores definem, 128 assentos no legislativo, 298 de representantes locais e o novo presidente.
O nome mais cotado para assumir o próximo mandato presidencial de quatro anos é o conservador Porfírio "Pepe" Lobo, do Partido Nacional. Logo depois vem Elvin Santos, do Partido Liberal, o mesmo do presidente deposto Manuel Zelaya.
O presidente deposto, Manuel Zelaya, diz que a votação é ilegítima e pede para os hondurenhos não votarem. Seu candidato César Ham desistiu de concorrer, mas o partido esquerdista Unificação Democrática se manteve no pleito e participa das eleições mesmo depois de romper com Zelaya.
Zelaya vai acompanhar a eleição de dentro da embaixada brasileira. Ontem, ele declarou em uma entrevista à Agência EFE, que não pretende solicitar asilo ao Brasil ou a qualquer outro país e que as eleições de hoje são ilegítimas por não serem obsevadas pela OEA e pela ONU. Na quarta-feira, o Congresso hondurenho deverá votar sua restituição. Segundo especialistas internacionais, as chances de que ela seja aprovada "são próximas de zero".
O Brasil já declarou que não não reconhecerá o novo presidente.
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