Ao comentar notícia de que o presidente do Senado, José Sarney não declarou à Justiça Eleitoral a casa onde mora, em Brasília, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu a apuração do fato, mas ponderou que não se pode "demonizar" ninguém. "Acho que nada deve ser ocultado. O governo não defende ocultação de nada", afirmou. "Por outro lado, não concordo em demonizar o presidente Sarney e responsabilizá-lo por toda a crise", ressaltou.
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Segundo a ministra, as irregularidades encontradas em contratos, atos administrativos e passagens aéreas no Senado são de responsabilidade da primeira-secretaria, que, em sua avaliação, é historicamente comandada pelo DEM. Na atual gestão, o primeiro-secretário da Mesa Diretora do Senado é Heráclito Fortes (DEM-PI). "O DEM também tem que prestar contas", disse a Dilma.
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O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ocultou da Justiça Eleitoral a propriedade da casa avaliada em R$ 4 milhões onde mora, na Península dos Ministros, área mais nobre do Lago Sul de Brasília. De acordo com documentos de cartório, o parlamentar comprou a casa do banqueiro Joseph Safra em 1997 por meio de um contrato de gaveta. Em nenhuma das duas eleições disputadas por ele depois da compra - 1998 e 2006 - o imóvel foi incluído nas declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral. (leia a notícia na íntegra)
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Casa de Sarney
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