A viúva iraniana, Sakineh Mohammadi Ashtiani, foi condenada a 99 chibatadas quando um tribunal na província do Azerbaijão Ocidental a considerou culpada de manter, supostamente, relações ilícitas com dois homens após a morte de seu marido.
Em Setembro do mesmo ano, um outro tribunal condenou-a à morte por apedrejamento, sob acusação de envolvimento com outro homem enquanto ainda era casada. LEIA MAIS
VOCÊ CONCORDA COM ESTE SUPLÍCIO?
Leia o que diz a Anistia Internacional:
As autoridades iranianas continuam impondo condenações a morte por lapidação. Atualmente, ao menos 11 pessoas correm perigo de ser executadas desse modo. Segundo o Código Penal iraniano, a execução por apedrejamento é prescrita em caso de “adultério durante o matrimônio”.
O Código Penal especifica a forma em que deve levar-se a cabo a execução e os tipos de pedras que devem ser utilizadas. O artigo 102 estabelece que, para a execução mediante lapidação, se enterrará os homens até a cintura e a mulheres até o peito.
Segundo o artigo 104, que faz referência a pena por adultério, as pedras utilizadas no deverão ser "suficientemente grandes como para matar a pessoa de uma ou duas pedradas, nem deverão ser tão pequenas que não possam matar". O que deixa bem claro que a finalidade da lapidação é infligir dor em um processo que leve a uma morte lenta.
Por volta de 2006, um grupo de iranianos, defensores dos direitos humanos, integrado principalmente por mulheres onde figuravam ativistas, jornalistas e advogados, iniciaram uma campanha para abolir a lapidação. A campanha "Detenham as lapidações para sempre" tem como objetivo salvar a vida das pessoas condenadas a morrer apedrejadas no Irã e abolir a lapidação na lei e na prática. Desde que començou a campanha, ao menos 15 pessoas se salvaram da lapidação e à outras foi concedido um adiamento da execução. Em pelo menos três casos, as pessoas condenadas a lapidação foram executadas por enforcamento.
Você pode enviar uma mensagem ao presidente do Parlamento iraniano para por fim à este metódo de execução tão cruel.
FAÇA A SUA PARTE
Um comentário:
Hoje o presidente Lula fez um apelo ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, pela vida de Sakineh Mohammadi Ashtiani.Na quarta-feira, Lula disse que não intercederia pela iraniana e justificou que as leis dos países precisam ser respeitadas para não virar “avacalhação”. Talvez ele tenha lido a sua mensagem ou a de outros milhares de blogues que como o seu, são em defesa dos direitos humanos. O que importa é que o drama de Ashtiani está tocando os mais duros corações.
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