Já pensou abrir o site da revista Playboy ou ver o anúncio de seu shampoo e se deparar com o alerta de que as imagens foram retocadas para alterar a aparência física da pessoa retratada?
Pois é o que propõe um projeto de lei que tramita no Congresso e que torna obrigatório o aviso de manipulação de imagens. Lei do Photoshop, como foi apelidado o projeto de autoria do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), acendeu uma polêmica sobre o controle regulatório do mercado publicitário.
O autor da lei atribui a anorexia e a bulimia à manipulação de imagens. Ele diz que, “Temos que combater esse mal. Há uma enganação no processo de criação e veiculação de peças publicitárias.”
O projeto tramita em caráter conclusivo e basta ser aprovado nas comissões para seguir ao Senado, sem precisar ir ao plenário da Câmara. A multa prevista vai de R$ 1,5 mil a 50 mil
As fotos acima são exemplos do que pode ser feito com uma boa manipulação. No entanto, o que efetivamente mudaria com a nova lei? Não será uma frase estampada junto a foto que mudará a manipulação das imagens. Elas continuaram acontecendo.
Segundo levantamento recente da Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade) há hoje, aprovadas ou em tramitação, 400 leis ou projetos para regulamentação da publicidade, sendo 200 de conteúdo de propaganda comercial.
E para a propaganda eleitoral mentirosa e antiética não vão criar uma nova lei?
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