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10 de dez. de 2009

Chaves proíbe jogos de guerra


Hugo Chaves proibiu a fabricação, importação, venda e utilização de games que façam apologia à guerra. A lei estabelece multas para aqueles que  promovam a compra ou  uso de videogames  bélicos, e para quem importa, fabrica, vende ou distribui, as penas vão de  três a cinco anos de prisão.

A lei também criminaliza a utilização de programas de computador pessoais e outros dispositivos que contenham informações ou imagens que promovam ou incitem o uso de armas e a violência. A lei atinge também os aparelhos de telefonia móvel (celulares).

Está proibido também, a fabricação de armas de brinquedo que imitem qualquer modelo utilizado no país. A lei entrou em vigor e 4 de dezembro.

A medida é boa. No entanto, a lei não impede que as forças bolivarianas brinquem de guerra. O exemplo está na morte do estudande de engenharia mecânica da Universidade Táchira, Jesus Ramirez Bello, atingido por um tiro durante um protesto contra o governo Chaves na cidade de San Cristóbal. Os estudantes protestavam pelo atraso no calendário em função da falta de gasolina e dos constantes apagões elétricos no estado, quando estudantes da Universidade Bolivariana (recentemente criada e que só aceita estudantes que sejam vinculados as atividades do governo e partidários de Chaves) se infiltraram no movimento e provocaram a tragédia.

A lei de Chaves é contra brinquedos, não contra a violência que ele mesmo incita com suas medidas autoritárias e o mau exemplo  que ele passa a seus jovens seguidores.

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