Mais uma vez a falta de água, pesadelo de todos os verões, tira o sono dos moradores dos bairros Vasco Pires e Obelisco que muitas vezes têm que passar noites sem dormir para poder armazenar a água para ser utilizada no dia seguinte.
- "A falta de pressão na rede de abastecimento é tão grande que mesmo em torneiras de jardins o máximo que se consegue é um fio de água que leva mais de meia hora para encher um balde", comenta Carmen Rodrigueiro, moradora na rua Luis Alves Pereira, bairro Vasco Pires. "Mas em compensação a conta de água não atrasa nunca, chega todos os meses com ou sem água nas torneiras", complementa ela.
A solução encontrada por muitos moradores do bairro Obelisco, foi a colocação de um segundo reservatório abaixo do nível do terreno com uma bomba de recalque que abastece o reservatório superior das casas, uma despesa a mais que no verão reflete diretamente na conta da luz com o acréscimo considerável no consumo de energia elétrica. Esta é uma solução cara para a maioria dos moradores do bairro Vasco Pires que vivem em uma realidade financeira diferente de seus vizinhos do Obelisco. A solução é contar com a boa vontade do Sanep em acionar as bombas para melhorar a pressão de água no local.
A alguns anos o Sanep fez instalação de um buster na rede do Areal fundos. Na época, a direção da autarquia disse que aquela era uma solução definitiva para o problema. No entanto, o problema nunca foi solucionado.
O aumento no consumo, as redes irregulares (boa parte da rede nas ruas Luis Alves Pereira, Fagundes Varela, Valmório Machado, Iseu Barbosa Pratt e travessas 5, 6, 7 e 8 são de mangueiras pretas), os vazamentos constantes e as ligações clandestinas contribuem para o agravamento no abastecimento de água.
Não há solução sem investimento, sem comprometimento da autarquia com seus usuários. Os moradores destes dois bairros já estão cheios de promessas e de soluções paliativas, querem a contrapartida pelo serviço que eles pagam, e pagam caro.
O aumento no consumo, as redes irregulares (boa parte da rede nas ruas Luis Alves Pereira, Fagundes Varela, Valmório Machado, Iseu Barbosa Pratt e travessas 5, 6, 7 e 8 são de mangueiras pretas), os vazamentos constantes e as ligações clandestinas contribuem para o agravamento no abastecimento de água.
Não há solução sem investimento, sem comprometimento da autarquia com seus usuários. Os moradores destes dois bairros já estão cheios de promessas e de soluções paliativas, querem a contrapartida pelo serviço que eles pagam, e pagam caro.
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