Agências Internacionais
O eurodeputado espanhol Luis Herrero foi expulso da Venezuela na noite de sexta-feira logo após fazer chamar o presidente Hugo Chávez de ditador e criticar Conselho Nacional Eleitoral (CNE) venezuelano. Herrero estava na Venezuela, junto com outros políticos europeus convidados pelo opositor Partido Social-Cristão (Copei) para acompanhar o referendo sobre a emenda constitucional que pode permitir a reeleição ilimitada de Chávez, que acontece neste domingo. Herrero partiu em um voo com destino à cidade de São Paulo, segundo afirmaram fontes da delegação do Partido Popular Europeu.
Herrero criticou, entre outras coisas, a decisão do CNE de fixar o fechamento dos centros de votação às 18h (20h30, Brasília) em vez das 16h (18h30), como em ocasiões anteriores. Segundo ele, a ampliação "não se justifica" e argumentou que ela poderia ser fruto de "manobras não democráticas". A presidente do CNE, Tibisay Lucena, fez público o pedido ao Ministério das Relações Exteriores através de um discurso de rádio e televisão transmitido a todo o país. Lucena disse que as declarações de Herrero foram uma "agressão" contra o CNE e contra a Venezuela. Por isso, pediu "ao Executivo que cumpra" a solicitação de expulsão do eurodeputado.
O referendo deste domingo vai desenhar o futuro do "chavismo" na Venezuela, se o "sim" vencer, Chávez poderá trabalhar oficialmente com a possibilidade de permanecer no poder "até 2030", como já declarou - embora ainda tenha de se submeter ao voto popular em 2012.
Herrero criticou, entre outras coisas, a decisão do CNE de fixar o fechamento dos centros de votação às 18h (20h30, Brasília) em vez das 16h (18h30), como em ocasiões anteriores. Segundo ele, a ampliação "não se justifica" e argumentou que ela poderia ser fruto de "manobras não democráticas". A presidente do CNE, Tibisay Lucena, fez público o pedido ao Ministério das Relações Exteriores através de um discurso de rádio e televisão transmitido a todo o país. Lucena disse que as declarações de Herrero foram uma "agressão" contra o CNE e contra a Venezuela. Por isso, pediu "ao Executivo que cumpra" a solicitação de expulsão do eurodeputado.
O referendo deste domingo vai desenhar o futuro do "chavismo" na Venezuela, se o "sim" vencer, Chávez poderá trabalhar oficialmente com a possibilidade de permanecer no poder "até 2030", como já declarou - embora ainda tenha de se submeter ao voto popular em 2012.
Este é o retrato de um ditador, qualquer crítica é considerada ofensa grave, "porque no te callas", este é o trôco.
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