Pesquisas indicam que uma espécie feia, enrugada e pelada de ratos, vive muitos anos a mais do que ratos comuns, não é afetado por produtos químicos e nunca tem câncer.
Muitos camundongos têm tumores detectados quando morrem, mas a doença nunca foi encontrada nos ratos pelados. "Toda vez quem um morre, tentamos descobrir o motivo. Nunca vimos um tumor, lesões e sinais de linfoma. Nós sabemos que eles não têm câncer relacionado ao envelhecimento", diz Rochelle.
Os pesquisadores injetaram células cancerígenas de roedores e humanas nos animais. Em duas semanas, os camundongos desenvolveram a doença. E seis meses depois, os ratos pelados não apresentavam nenhum problema. As células anormais continuaram em seu corpo, mas param de se replicar. "Acreditamos que os ratos-toupeira têm um mecanismo de vigilância melhor para acessar o que há de errado em seu DNA", diz. Quando algo dá errado, as células são seladas e ficam incapazes de reproduzirem.
Uma outra possibilidade investigada por cientistas da Universidade de Rochester é que as células destes animais param de se multiplicar bem antes que as nossas e as dos outros roedores. A equipe está tentando identificar sinais extracelulares que façam com que as células tumorais parem de se replicar, para quem sabe um dia ativar ou injetar o mesmo mecanismo em humanos.
Esta é uma matéria da Revista Galileu que pode ser acessada clicando aqui.
30 de out. de 2010
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