Na sexta-feira o Globo publicou em sua primeira página o seguinte:
Diretor de gestão corporativa da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), estatal ligada ao Ministério de Minas e Energia, Ibanês César Cássel tem a Petrobras como cliente de sua empresa particular de eventos. Cássel é ligado à candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, desde que ela foi secretária de Energia do Rio Grande do Sul. Sua empresa, a Capacità Eventos Ltda., assinou com a Petrobras, em 2008, dois contratos no valor total de R$ 538,755,65. Cássel está na EPE desde 2005, a convite da então ministra Dilma. Cássel disse que tem 1% de participação na Capacità. A mulher dele, Eliana Azeredo, é diretora-geral da empresa. Ontem, rumores acerca da publicação de reportagens sobre irregularidades na Petrobras derrubaram ações da companhia na Bovespa. A ação ordinária fechou em queda de 2,98%.
Depois de tomar conhecimento e, questionada sobre o noticiário que apontava a lucrativa parceria, Dilma Rousseff não viu nada demais. Acha que qualquer empresário pode fazer negócios com o governo a que pertence. Para justificar as relações perigosas, lembrou que dois ministros do governo Lula também confundiram a fronteira entre o público e o privado. Na cabeça de Dilma, a impunidade é o resultado da soma de muitos crimes.
Logo mais, pelas ondas da Band, ocorrerá o primeiro debate entre os dois candidatos à Presidência.Tomara que Dilma acuse José Serra de querer privatizar a Petrobras. Ouvirá que é impossível: já não pertence ao Estado o que é explorado por amigos dos donos do poder. Foi assim com a Casa Civil. Se Dilma for eleita, assim será com a Petrobras.
Augusto Nunes
10 de out. de 2010
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