A Polícia Federal cumpriu cinco mandados de prisão e dez de busca e apreensão nesta terça-feira, no Sul do Estado. Um sargento do Exército foi detido nesta manhã, assim como sua mulher e três comparsas. O homem é suspeito de chefiar uma quadrilha de tráfico de armas e de munições que atuava em Jaguarão, Arroio Grande, Pelotas e Canguçu.
O armamento vinha do Uruguai. A quadrilha também intermediava e vendia veículos ilegais. Segundo o delegado federal Osvaldo Pinheiro Júnior, o sargento e a mulher foram detidos em Jaguarão, e os outros três, agricultores e comerciantes, localizados em casa, em Canguçu. Os três seriam amigos do sargento.
O delegado explica que o militar, que tinha dez anos de atividade no Exército, já poderia estar afastado do tráfico desde junho. “Ele foi preso em flagrante em 3 de junho com duas escopetas e mil munições de diferentes calibres, mas foi solto em liberdade condicional. Agora, a Justiça Federal resolveu decretar a prisão preventiva”, explica. O sargento permanecerá detido no Quartel do Exército de Jaguarão.
A maioria dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Canguçu, onde foram encontradas armas e munições. A investigação iniciou em abril, quando a Operação Fronteira II desbaratou uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. O principal suspeito teria sido visto acompanhado do sargento em diversas bocas de fumo. Os policiais descobriram que o militar vendia armas e munições sob encomenda para traficantes do Sul do Estado.
A Operação Arcos contou com 46 agentes e colaboração da Brigada Militar, do Exército, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual.
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