O governo do Irã indica que a iraniana Sakineh Ashtiani, condenada à morte por adultério, deve ser enforcada, e não mais apedrejada, como havia sido estabelecido pela Justiça da República Islâmica. A nova decisão se deve ao fato de Sakineh ter sido agora condenada por assassinato. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 9, pela embaixada iraniana na Noruega.
"O apedrejamento é muito raro no Irã. Já foi decidido que essa mulher (Sakineh) não será apedrejada", disse Mohammad Hosseini, diplomata iraniano em Oslo. Segundo ele, a iraniana foi condenada de fato por assassinato e sua vida apenas seria poupada apenas se a família do marido morto pedisse. "O juiz já tomou sua decisão. Agora, está nas mãos deles se ela será enforcada ou solta", indicou.
Ele insistiu, porém, que há "pouca simpatia por uma mulher que trai". "Todos querem viver e ela deveria ter pensado nisso antes de trair. Agora, está condenada por assassinato", disse o diplomata. Grupo de direitos humanos acusam o governo de ter modificado a condenação para justificar agora sua execução e de estar dando declarações desencontradas para confundir a defesa da iraniana.
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