Analisando os acidentes no trecho que abrange os municípios de Rio Grande, Pelotas, Canguçu, Santana da Boa Vista e Caçapava do Sul, sem considerar os atropelamentos, 30 pessoas perderam a vida em acidentes de trânsito na BR-392 de janeiro até hoje.
No dia 9 de maio, três adultos e uma criança que estavam em uma Belina, com placas de Santana da Boa Vista, morreram após colisão contra uma caminhonete D-20. O choque frontal ocorreu no km 145, em Canguçu. Em 27 de julho, uma colisão frontal envolvendo um Gol e um Uno Mille do Paraná matou cinco pessoas. O choque ocorreu no km 121, também em Canguçu. Nesse domingo, sete pessoas morreram em um acidente envolvendo três veículos, no km 122, no acesso a Canguçu.
No acidente desde domingo as vítimas viajavam em dois dos três veículos envolvidos na colisão. No Escort, estavam Maurício dos Santos Lima, Edilia dos Santos Lima e Luiza Lima. As vítimas que trafegavam no Uno são Nelson Roloff Filho, Vanderleia Neitzke Ehlerth, Nelson Roloff e Adriel Ehlerth Roloff. Outras duas pessoas passageiras destes carros foram hospitalizadas no Pronto Socorro de Pelotas.
Na manhã de hoje, por volta das 2h30min, um homem foi atropelado por um Kadett no km 36,8 da BR-392. Beny Rody Jardim, 79 anos, morreu no local quando tentava atravessar a rodovia.
Segundo declarações do inspetor Mário Zanini, Chefe da Delegacia da PRF de Pelotas à Rádio Guaíba,
o alto índice de mortalidade na BR-392 é atribuido à imperícia dos motoristas que trafegam pela rodovia. Para diminuir esses números, Zanini destacou algumas medidas. Segundo ele, a duplicação da rodovia e a melhoria na sinalização deste trecho podem auxiliar na diminuição das mortes, além de um reforço no efetivo.
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