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4 de fev. de 2012

Sambas-enredo 2012 - SALGUEIRO


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Cordel Branco e Encarnado

Autores: Marcelo Motta, Tico do Gato, Ribeirinho, Dílson Marimba, Domingos PS e Diego Tavares

Sou "Cabra da Peste"
Oh, minha "fia", eu vim de longe pro Salgueiro
Em trovas, errante, guardei
Rainhas e reis e até heróico bandoleiro
Na feira vi o meu reinado que surgia
Qual folhetim, mais um "cadim, vixe maria!"
Os doze do imperador
Que conquistou o romanceiro popular
Viagem na barca, a ave encantada
Amor que vence na lenda
Mistério pairando no ar

Cabra macho justiceiro
Virgulino é Lampião (bis)
Salve, Antônio Conselheiro
O profeta do sertão

Vá de retro, sai assombração
Volta pra ilusão do além
No repente do verso
O "bicho" perverso não pega ninguém
Oh, meu "padinho", venha me abençoar
Meu santo é forte, desse "cão" vai me apartar
Quero chegar ao céu num sonho divinal
É carnaval! É carnaval!
Salgueiro, teus trovadores são poetas da canção
Traz sua corte, é dia de coroação
Não se "avexe" não

Salgueiro é amor que mora no peito
Com todo respeito, o rei da folia (bis)
Eu sou o cordel branco e encarnado
"Danado" pra versar na Academia

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