Compositores: Igor Leal, Lequinho, Junior Fionda e Paulinho Carvalho
Salve a tribo dos bambas!
Onde um simples verso se torna canção...
Salve o novo palácio do samba!
O “Doce refúgio” pra inspiração
Debaixo da tamarineira
Oxóssi guerreiro me fez recordar
Um lugar... O meu berço num novo lar
Seguindo com os “pés no chão”
“Raiz” que se tornou religião
Da boemia, dos antigos carnavais
Não esquecerei jamais!
Firma o batuque, quero sambar...
Me leva!
A Surdo Um faz festa! (bis)
Esqueça a dor da vida...
Caciqueando na avenida
Sim...
Vi o bloco passando, o nobre rezando e o povo a cantar
Sim...
Era um nó na garganta ver o Bafo da Onça desfilar...
Chora, chegou a hora eu não vou ligar
Minha cultura é arte popular
Nasceu em Fundo de Quintal...
Sou Imortal e vou dizer
Agonizar não é morrer
Mangueira, fez o meu sonho acontecer... (hey, hey, hey)
O povo não perde o prazer de cantar
Por todo universo minha voz ecoou
Respeite quem pôde chegar
Onde a gente chegou!
Vem festejar, na palma da mão
Eu sou o samba, “a voz do morro”! (bis)
Não dá pra conter tamanha emoção
Cacique e Mangueira num só coração
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