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21 de dez. de 2008

Cuba-paraíso dos castros

Raúl Castro, Presidente Cubano deixou o Brasil sexta-feira (19) onde participou dos encontros da Cúpula do Mercosul, Grupo do Rio e América Latina e Caribe que discutiram sobre integração e desenvolvimento. Castro solicitou apoio dos governantes latino-americanos para juntos intercederem para o fim do embargo americano que já dura mais de 46 anos. Todos esses anos de embargo, só ajudaram a Fidel que usou como desculpas para os problemas crônicos da ilha. O jornal oficial de Cuba, noticiou o sucesso da viagem de Castro afirmando,"se algo ficou evidente em todas as partes é a solidez da Direção da Revolução e sua carga de liderança".

O que pensa o povo cubano à respeito?

Quando Fidel renunciou o posto de mais antigo ditador do mundo, alguns admiradores do regime carcerário de cuba, ficaram preocupados com a manutenção das "conquistas sociais"na ilha. Que conquistas? O povo cubano continua sofrendo com o peso do regime onde a saúde (tão elogiada pelos defensores do relativismo, que acham quem nem tudo é tão ruim assim na terra dos Castros) é precária, os hospitais são decadentes, faltam os medicamentos básicos, as pessoas são privadas do doce sabor literário, onde o estado proíbe a leitura de autores que remotamente tenham pensamentos contrários ao socialismo, os jornais são do governo as prisões estão cheias de "criminosos" cujo único crime foi desejar mais liberdade, mais de 2.000 crianças, filhos de pais que fugiram da ilha são mantidas como propriedade da revolução e proibidos de ir ao encontro de seus pais que cometeram o intolerável crime de querer para si e os seus uma vida mais digna e melhor.

O discurso de Raúl Castro da um sutil fio de esperança ao futuro político da ilha, Raúl afirmou claramente que um eventual diálogo com Obama, em igualdade de condições, sem "gestos unilaterais" e com todas as nuances que queiram acrescentar, faz parte de sua agenda, algo que sempre foi objeto de controvérsia na ilha devido à posição não tão favorável do ex-presidente Fidel Castro.

Do discurso à realidade, existe uma distancia enorme que o povo cubano espera que se encurte, quando Obama assumir o poder.

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