Quem tem seu dia a dia na rua, está sempre sujeito à imprevistos. Alguns fáceis de serem contornados, outros nem tanto. Se chover, você procura um abrigo, se a vontade de ir ao banheiro for irresistível, sempre há um jeito.
Porém, existem coisas que acontecem na rua, que o mais previdente de todos não pode evitar.
No caso em questão, dia 10, nosso amigo Moura do Sanep, executava sua tarefa de leitura de hidrômetros na praia do Laranjal, quando ao abrir o nicho do número 4518 da Av. Minas Gerais, Barro Duro, foi surpreendido por várias abelhas que o atacaram. O resultado esta na foto.
O número de acidentes no trabalho dos marcadores do Sanep, crescem a cada ano. No ano passado foram três casos de picadas de insetos himenópteros, todos na praia e inúmeros casos de mordidas de cães. Acidentes com cães são os mais comuns, e os mais graves. Uma das funcionárias teve que fazer o reimplante de parte de uma das falanges. Ontem, foi a vez do Volnei que teve a mão mordida ao colocar uma tarifa na caixa de correspondência de uma residência.
Do grupo de 23 funcionários, não há um sequer que não tenha sofrido com mordidas. Além do prejuízo ao trabalho, existe o prejuízo financeiro dos funcionários com dias parados, roupas rasgadas, medicamentos e tratamento médico (todas as despesas correm por conta do funcionário).
Muitos casos seriam evitados, se os proprietários de cães os mantivessem afastados de caixas de correspondências, caixas de hidrômetros e locais de circulação pública. Existem Leis que regulamentam esses casos. Porém as autoridades são omissas, não fiscalizam e não cobram o cumprimento das mesmas. Mesmo tendo conhecimento dos casos, não agem no sentido de evitar outros no futuro.
Enquanto isso, os servidores vão acumulando cicatrizes e prejuízos.
Nosso amigo Moura, já esta bem melhor do que estava no dia da foto, Volnei não sabemos ainda como esta, pois foi afastado do serviço por ordem médica.
Segunda-feira começa tudo de novo e não sabemos quem será a próxima vítima.
4 comentários:
Nós no correio, sabemos muito bem como é dificil o trabalho na rua, porém nossos chefes e gerentes não são omissos, se um de nós é atacado por cachorro, ele para de trabalhar, liga para a gerencia e uma viatura vai buscar o acidentado no local, registra o ocorrido e normalmente as despesas são cobradas do proprietário do cão. Se o cliente não propicia condições favoraveis, as correspondencias ficam retidas e ele tem que retirar na agencia.
Por que o sanep não faz igual a ceee, todos os relógios em local de facil acesso. Se fosse assim metade dessas pessoas não iriam sofrer com os cães. Outra coisa eu sei de muitos desvios de água que o pessoal faz porque o relógio fica lá no meio do terreno. Eu pago minha conta e meu relógio é virado pra rua tanto luz quanto água podem ser medidos da rua, sem risco nenhum.
Aquele que for lesado deve procurar seus direitos, processar os donos do cães e o Sanep. As pessoas e as empresas só dão importância para aquilo que dói no bolso.
Eu sei de casos que foram parar na justiça, em que proprietários de cães tiveram que pagar indenização as pessoas mordidas. Eu acho que o Sanep deveria prestar acessoramento jurídico aos funcionários para pelo menos recuperar as despesas médicas.
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