Dizem que em 2021 o tempo voou. Parece que, desta vez, de fato a terra girou mais depressa, com dias, em média, meio milissegundo menores. Uma teoria impossível de ser captada pelos relógios mas, se a teoria, na prática é outra, para alguns, o ano simplesmente não existiu ou foi o mais curto da história.
Esqueçam 2020 o que conta é 2021. Não houve inflação para os servidores públicos, assim como não houve pandemia, não foi aplicada a 1ª vacina contra a covid-19 em março, nem morreram 413.000 brasileiros, incluindo muitos colegas e amigos nossos. Mentem aqueles que dizem que a carne saiu da nossa mesa dando lugar as patas de galinha e ossos em 2021. É pura ficção que a gasolina quase chegou a R$ 8,00 e o gás a R$ 120,00. A falta de oxigênio em Manaus e a deficiência de leitos UTI em Pelotas foi uma simples ilusão. Não foi criada mais uma taxa para pagarmos, desta vez na iluminação pública...
Poderia continuar citando outras centenas de fatos que não aconteceram em 2020/21 ou que pelo menos não foram impactantes para a prefeita de Pelotas mas, que para nós, meros mortais, foram por demais sofridos e nos deixam a certeza de uma perda irremediável.
Oferecer 10,6% de reajuste depois de 2 anos quando a inflação no período acumulou 20,9% é um desrespeito com o ser humano. Os vereadores se reajustaram em 15,4% e, para isso, justificaram: "A inciativa tem o objetivo de recompor as perdas dos últimos 2 anos e os efeitos da Lei Complementar 173/20".
Nós, no entanto, pelo que parece, não perdemos "nada"!
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